Perseguidos, mas não abandonados (2 Co 4.9)
“por Elizabeth Kendal, analista em liberdade religiosa”.
Tal como o apóstolo Paulo, os discípulos de Jesus de hoje em dia são frequentemente
atribulados, perplexos, perseguidos e abatidos por causa de sua fé. Mas eles não são de maneira
nenhuma angustiados, desamparados, desanimados ou destruídos, porque Deus os sustenta
fielmente e dá poder a Seus servos (2 Co 4.7 - 11) através do Seu Espírito que está sempre presente (Jo
14.16-20, 23,25,26). A Ele seja toda a glória!
Os cristãos perseguidos normalmente têm testemunhos maravilhosos sobre como Deus
ministrou a eles e os sustentou; como deu a eles poder e os capacitou a suportarem a tribulação;
como derramou Seu amor no coração deles e trouxe a Palavra aos seus lábios, capacitando-os a
refletir a graça divina, apesar da terrível injustiça e crueldade que sofriam.
Quando você for orar pelos cristãos que estão sofrendo discriminação e repressão, sendo
presos e enfrentando uma violenta perseguição, ore para que eles sejam encorajados, sustentados e
santificados. Que a realidade de que Deus é fiel e amoroso e que nunca os abandona em suas
tribulações possa estar no coração deles (Mt 28.20 e Sl 23.4).
Reflexão
Quando somos maltratados, marginalizados,
discriminados ou perseguidos por causa de nossa fé em
Jesus, pensamos no exemplo do apóstolo Paulo?
Nos esforçamos para superar ou vencer a
perseguição com nossa própria força?
Tomamos medidas defensivas para evitar
perseguições a todo custo?
Nos sentimos como vítimas e desistimos por
desespero?
Ou, tal como fez Paulo, reconhecemos que somos vasos de barro, fracos e frágeis (2 Co 4.7) e então
olhamos para Ele para recebermos a força divina (Is 40.31) crendo na promessa de que Sua graça nos é
suficiente (2 Co 12.9)? Será que, como o apóstolo, diremos “quando sou fraco é que sou forte”, para
que o poder de Cristo esteja sobre nós (2 Co 12.9-10)?
Quando nossos irmãos sofrem perseguição e discriminação, seguimos o exemplo da
fidelidade de Deus?
Abandonamos os perseguidos por ganhos políticos ou econômicos?
Fechamos nossos olhos e ouvidos para não sermos expostos a um fardo que não gostaríamos
de dividir?
Escondemos a realidade de que o cristianismo envolve carregar uma cruz (Lc 14.27) porque
isso nos assusta e ofende a outros?
Abandonamos os membros do Corpo de Cristo que sofrem, que sentem fome, que não têm
casa, que são pobres, que estão presos e são torturados todos os dias (Mt 25.44-45)?
Ou, por conta do amor, “carregamos os fardos uns dos outros”? (Gálatas 6.2). Ajudamos, por meio da
oração, aqueles que sofrem (Romanos 15.30; 2 Coríntios 1.10-11; 10.3-4)? Nos lembramos dos que
estão na prisão e dos que estão sendo maltratados como se fôssemos “nós” (Hebreus 13.3)?
Prometemos não abandonar nossos irmãos por razão alguma?
Deus nunca abandona os cristãos perseguidos.
Que eles nunca mais sejam abandonados por nós!
—————